Venha investir em Cotriguaçu

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Após quatro dias de espera índios da etnia Cinta Larga são resgatados de Aldeia ilhada em Aripuanã

 


Existe ainda a preocupação com outros índios que estão a 40 quilômetros de distância da aldeia.


O helicóptero da Força Aérea Brasileira conseguiu resgatar, por volta das 11:00 horas da manhã deste sábado (9), os dois índios da etnia Cinta Larga que estavam ilhados na Aldeia Areião, distante a 120 quilômetros da sede do município de Aripuanã.

As buscas foram retomadas na manhã de hoje após tentativa frustrada no final da tarde de sexta-feira (8) por causa das fortes chuvas que caiam na região. Foram retirados do local, Roberto Cinta Larga e Adna Cinta Larga, esta ultima grávida de 7 meses.

Segundo informações da equipe médica da CASAI (Casa de Saúde Indígena), o quadro de saúde dos indígenas era preocupante já que ambos não estavam bem desde a última terça-feira (5).

Ainda conforme os profissionais de saúde, o homem apresentava sintomas de febre, diarreia, sangramento e chegou até o município com ânsia de vômito, enquanto que o diagnóstico da gestante apresentava suspeita de dengue.

Com o auxílio do SAMU, ambos foram encaminhados ao Hospital Municipal de Aripuanã para receberem atendimento médico. Após cumprir a missão, a aeronave retornou para sua base que fica localizada em Manaus (AM).

Existe ainda a preocupação com outros índios (uma mulher e mais 11 crianças) que estão a 40 quilômetros de distância da aldeia e não puderam ser retirados pelo helicóptero. Informações dão conta de que o marido dela veio até a cidade para vender castanhas e não conseguiu retornar, devido as fortes chuvas que aumentaram o nível dos rios.

Uma equipe de busca está sendo providenciada pela Funai na tentativa de socorrer os índios.

Fonte: Redação e foto: TOP NEWS/ EDSON PRATES   




Enchente derruba ponte em estrada rural de Castanheira

Os moradores do 4° assentamento Vale do Seringal no município de Castanheira, estão isolados devido às forte chuvas que provocaram a elevação do nível do Rio Vermelho e derrubaram a ponte de madeira que liga o 2°ao 4° assentamentos.
Vale lembrar que essa ponte não é a da BR-174 que liga Castanheira a Juruena. 
Fotos:


Segundos antes
 

 
    Segundos depois

Comunidades isoladas na Região
 

Aripuanã: Força Aérea presta ajuda à comunidade indígena isolada por causa das chuvas



A situação continua crítica por causa das fortes chuvas que vêm caindo com frequência no município de Aripuanã, localizado a 980 quilômetros de Cuiabá, ao noroeste de Mato Grosso. Várias comunidades estão alagadas devido à enchente do Rio Branco, deixando inclusive as aldeias indígenas Arara e Cinta-Larga, isoladas. A preocupação é grande, porque na região habitam aproximadamente 800 índios das duas etnias.
No final da tarde desta sexta-feira (8) um helicóptero da Força Aérea Brasileira esteve no município, após solicitação da equipe médica da CASAI (Casa de Saúde Indígena), para socorrer dois índios da etnia Cinta Larga que necessitam de atendimento médico urgente. Segundo informações dos profissionais de saúde, eles aguardam por socorro há dias e, como não foi possível chegar ao local por terra, não se sabe qual o estado de saúde dos indígenas.
Todo esforço pela busca foi em vão, porque no momento chovia muito e não foi possível encontrar a aldeia que fica a 120 quilômetros de distancia da sede do município de Aripuanã. Devido ao horário, a aeronave teve que retornar a base, em Ji-Paraná (RO), e as buscas deverão continuar na manhã deste sábado.
Na aldeia dos Araras, que margeia o Rio Branco, as cabanas estão completamente alagadas e os índios foram forçados a procurar abrigo na escola da comunidade. O problema atinge também a população de Conselvan (80 km de Aripuanã), lá mais de seis mil pessoas também estão isoladas em razão do aumento do volume de água do Rio Branco.
Populares que precisam se deslocar até a sede do município são transportados de barco com a ajuda dos índios Araras até a outra margem do rio. Aqueles que necessitam de atendimento médico são removidos para outro veiculo que segue o restante do caminho até o Hospital Municipal na sede de Aripuanã. O transporte só é possível ser feito no período das 8 às 18 horas por causa da escuridão.
Esta semana um morador de Conselvan, com suspeita de picada de cobra, teve que ir de carro até a ponte, e ainda percorrer mais de 2 quilômetros de alagamento em um bote até chegar ao local seco, onde uma ambulância o aguardava para encaminha-lo ao hospital.
Fonte: TOP NEWS/ EDSON PRATES    


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Silval diz que administra dois Estados; o Mato Grosso e a Copa

Para ele o ex-governador Blairo Maggi (PR) teve a ousadia ao firmar o compromisso com o governo Brasileiro

Em entrevista ao Agência da Notícia o governador mato-grossense Silval Barbosa (PMDB) disse que administra dois Estados o Mato Grosso normal e o Mato Grosso da Copa, “minha gestão, é uma gestão atípica, estou administrando dois estados”, disse ele.

Para ele o ex-governador Blairo Maggi (PR) teve a ousadia ao firmar o compromisso com o governo Brasileiro, a FIFA e com o Mundo, que Mato Grosso é capaz de cumprir tudo o que foi estabelecido para realizar a copa, “quando eu assumi o governo não tinha um projeto, não tinha fonte do financiamento e nada disso, fui correr atrás e hoje está todas as obras em andamento”, disse ele.

Sobre o abandono do interior do Estado de Mato Grosso, ele afirmou que não abandonou, pois só nos primeiros dois afirmou que construiu mais de 600 km de asfalto, sendo que cerca de 25 km foi em Confresa, “no interior quando assumi não tinha um projeto para construir estradas, nós investimos R$ 80 milhões em projetos para integração dos municípios”, disse Silval Barbosa.

Ele afirmou categoricamente que, “nunca um governo de estado esteve tão presente no interior como o governo Silval Barbosa está tendo, buscando primeiro viabilizar os projetos, depois buscando as fontes dos recursos, que já estão viabilizados e agora vai começar”, completou o governador. 

Ele finalizou dizendo, “o Araguaia que em um passado recente já foi conhecido como o vale dos esquecidos, quero fazer daquela região, pelo povo trabalhador, pela riqueza, pela beleza do vale da esperança”, finalizou Silval Barbosa, que garante que agora sim o Mato Grosso Integrado sai do papel e a prioridade é o interior.  

Fonte: Agência da Notícia com Leandro Lima

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Rios transbordam e isolam municípios do noroeste

O transbordamento dos Rios Vermelho e Tucanã, causa isolamento de 4 municípios

As chuvas intensas nesta semana provocaram transbordamento dos rios Vermelho e Tucanã, na região noroeste do Estado de Mato Grosso, afetando aproximadamente 80 mil pessoas nos municípios de Aripuanã, Colniza, Cotriguaçu e Juruena.

Em diversos pontos na BR 174, que liga Castanheira a Colniza, o nível dos rios invadiram estradas, impedindo o deslocamento de famílias. A região não conta com unidade do Corpo de Bombeiros, e a população clama com urgência por socorro.

O mesmo acontece com a ponte sobre o Rio Vermelho na estrada MT 183, que foi coberta pelas águas e também impediu o escoamento de produtos do setor madeireiro, principal fonte de economia do município de Aripuanã.

Prefeita Rose de Cotriguaçu acompanhando a situação emergencial nas estradas

As chuvas causam apreensão nos moradores da região noroeste, que vivem nesses municípios afetados. Precavidos com a lembrança e contabilizando os prejuízos causados pelo avanço das águas, eles já começaram a entocar mantimentos. Lembrando que em Aripuanã, alguns moradores ficaram sem gás de cozinha devido ao atraso na entrega.

Também ansioso para que o tempo melhore o comerciante Junior Parangolê, de 32 anos, relembra os percalços que a chuva causou nos anos anteriores. Segundo ele, em determinados trechos da estrada os carros não conseguiam passar, porque estavam submersos.


As fotos foram registradas pelo próprio Junior em frente à Fazenda Karla Renata de propriedade do senador Jaime Veríssimo Campos. “A àgua esta a 1,2 metros acima da estrada, e pra piorar a agua esta subindo devido ter chovido a noite toda por lá. Fiquei uma hora no local e observei que a água subiu 15 cm... pagamos impostos e não temos rodovias asfaltadas, com isso saímos sempre no prejuízo” desabafou Junior.

Aripuanã não tem agência meteorológica, mas segundo informações do Climatempo, pancadas de chuva deverão ocorrer em toda região noroeste nos próximos dias, fato que deixa os moradores ainda mais preocupados já que eles necessitam de translado para outros municípios.

Fonte: Redação e fotos: TOP NEWS   



quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Chuvas provocam atoleiros e param trânsito em rodovia de Mato Grosso

Motoristas não conseguem trafegar pela MT-170, no noroeste do estado. São 270 km de que passam por quatro municípios.



Foto do Internauta

Veículos de diferentes portes parados em meio à lama e muitos atoleiros impedindo a viagem de motoristas que trafegam pela MT-170, no noroeste mato-grossense. As chuvas intensas desde o último mês agravaram a situação da rodovia estadual e tornaram praticamente intransitáveis alguns trechos da estrada. Nos cerca de 270 quilômetros que vão de Aripuanã, passam por Juruena, Cotriguaçu e chegam até Castanheira a viagem que antes levara pelo menos seis horas agora já dura até dias.

A região tem a pecuária como uma das principais bases econômicas e conta com um rebanho superior a 2,7 milhões de animais. Mas em função dos atoleiros, pecuaristas já optam por suspender o envio dos animais até frigoríficos de municípios vizinhos, como em Juína, onde está instalada a planta de uma indústria.
Produtor em Juruena, Manoel Ribeiro Machado Filho conta que da sede do município até Juína são pelo menos 110 km de estradas sem asfalto e outros 45 km pavimentados. Em épocas normais a viagem exigiria 4 horas. "Hoje, para quem se aventura pela rodovia, são um dia ou dois dias até. É lamentável a situação, uma consequência de um problema que não foi resolvido na época da seca", contou.

Somente em Juruena o plantel bovino supera as 197,6 mil unidades, conforme dados do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) e a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). A preocupação é também quanto aos prejuízos econômicos que podem ser gerados aos municípios do noroeste, já que a produção agropecuária não consegue entrar e nem deixar as cidades. "Já suspendi o envio do meu gado até o frigorífico porque se forem [os animais] eles vão morrer na estrada", contextualizou ainda o empresário e que também é primeiro tesoureiro do Sindicato Rural do município.

Consultor da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Amado Oliveira, conta que para percorrer os 110 km entre Aripuanã e Juruena foram necessárias mais de cinco horas. "Infelizmente, é um problema muito recorrente e há muitos caminhões parados na rodovia, cargas despejadas às margens da estrada. As cabeceiras das pontes, por exemplo, estão baixando", considerou.

Na terça-feira (5) o motorista de um caminhão que ficou parado em um atoleiro da rodovia morreu após passar mal e sofrer um enfarto. Ele viajava na companhia da esposa.

Alerta já emitido

Ainda na terça-feira a Acrimat alertou para os graves problemas enfrentados nas estradas do estado. A precariedade das rodovias já afeta o transporte de animais. Os prejuízos atingem pecuaristas, frigoríficos e motoristas que, além de atrasos nas entregas, registram perdas com qualidade dos animais, danos aos veículos e descumprimento de prazos.

Mato Grosso conta uma malha viária estadual de 25 mil quilômetros, mas deste universo somente 5,4 mil quilômetros estão pavimentados. Em 2012, em uma radiografia inédita, as entidades do setor produtivo estadual mapearam a atual situação das estradas.

As rotas estaduais escoam toda produção agropecuária para as grandes rotas federais que dão vazão à safra mato-grossense. Durante quatro meses foram pesquisados os fluxos de escoamento em 15.334 quilômetros de rodovia, pertencentes a 120 trechos. Destes, cerca de 5 mil quilômetros estão pavimentados e outros 10 mil quilômetros ainda não contam com o asfalto.
O estudo elencou como prioridade 21 trechos para obras de conservação e manutenção. Mas a realização destes serviços nos locais prioritários vai exigir investimentos na ordem de R$ 82 milhões.

Pelas rodovias prioritárias passam, anualmente, quase 950 mil cargas por ano. Já nos 120 trechos totais mapeados, o número cresce para 2,2 milhões. Este iria requerer investimentos de R$ 266 milhões para conservação e manutenção.

Leandro J. Nascimento Do G1 MT

Prefeito de Aripuanã lidera caravana com deputado para cobrar soluções nas estradas



O Prefeito de Aripuanã Ednilson Faitta (PMDB), após pedir apoio ao Deputado Estadual Romualdo Junior (PMDB), liderou uma reunião com os Prefeitos Cecílio (Juruena) e Rosangela (Cotriguaçu), na Secretaria Estadual de Transportes e Pavimentação Urbana, com o Secretario Adjunto de Obras e Transportes do Estado, Alaor Alvelos. O Prefeito de Colniza Assis Raupp foi convidado mais não compareceu.


Acompanhados do Deputado, os prefeitos apresentaram a situação que se encontra as estradas da região, e cobraram do secretário uma solução de imediato, pois as máquinas do Consórcio disponíveis no trecho não estão sendo suficientes para atender as emergências necessárias "temos muitos caminhões parados há dias, até uma morte já ocorreu, na situação que pegamos o município não temos máquinas o suficiente para atender todas as emergências" explicou Ednilson.
 
 
O Prefeito de Juruena colocou sobre a dificuldade que se encontra o município, hoje sem o funcionamento do frigorifico que parou de funcionar devido as péssimas condições das estradas "hoje estou com muitos desempregados no município, o comercio enfraqueceu e os pecuaristas não tem opção" desabafou Cecílio.


Conforme o Secretário Adjunto, Alaor, o maquinário do Consórcio está trabalhando no trecho entre Castanheira e Juruena e logo irá para o trecho entre Juruena e Tutilandia, em seguida no trecho de Tutilandia a Colniza e para finalizar em Juruena e Cotriguaçu. Ainda segundo o secretário, o consórcio só dispõe de uma patrulha e não tem como aumenta-la e nem dividi-la, o orçamento do estado esse ano está voltado para o MT Integrado para o quanto antes iniciar a pavimentação desses trechos. "Sou conhecedor da situação dessas estradas e estamos fazendo todos os esforços para quanto antes pavimentar esses trechos, pois todo ano gastamos muito na recuperação dessas estradas e nunca vencemos" destacou o secretário.


Como medida emergencial o Secretário disponibilizou 30 mil litros de óleo diesel para os 3 municípios, ou seja, 10 mil litros para cada município, Aripuanã, Juruena e Cotriguaçu. O secretário também se comprometeu em conseguir em seguida mais 30mil, e pediu para que os prefeitos tentem fazer um esforço e ajudar com as máquinas de seus municípios tentando não deixar que as estradas fechem. Ambos os prefeitos encontram dificuldade com os maquinários de seus municípios, porém vão fazer todos os esforços possíveis para tentar controlar a situação.


O Deputado Romualdo Junior (PMDB) é líder do governo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso e, é conhecedor de todas as demandas do nortão do estado. Ele está sensibilizado em buscar soluções para as estradas, e se comprometeu em procurar alternativas para ajudar esses municípios.

Fonte: Assessoria Prefeitura de Aripuanã   



Cotriguaçu e outras três cidades em emergência


Cotriguaçu, Castanheira, Nova Nazaré e Alta Floresta estão com problema nas rodovias de acesso e também nas estradas vicinais 
Foto Cleverson Veronese - Top News
Ao menos quatro municípios mato-grossenses decretaram situação de emergência e solicitaram vistoria por parte da Defesa Civil do Estado devido à situação caótica em que se encontram por conta das constantes e intensas chuvas registradas nos últimos dias em Mato Grosso.

De acordo com o agentleverson e da Defesa Civil, Benedito de Araújo, as cidades que aguardam inspeção são Cotriguaçu (950 km a noroeste de Cuiabá), Castanheira (779 km a noroeste de Cuiabá), Nova Nazaré (269 km a leste de Cuiabá) e Alta Floresta (803 km ao norte de Cuiabá). “Além da vistoria, a Defesa Civil acompanha a situação do município para verificar se há necessidade de medicamentos, alimentos e outros materiais”, comentou.

As datas em que as vistorias serão feitas não foram confirmadas, porém, conforme Araújo, será o mais breve possível. É o que espera a administração de Nova Nazaré, localizada na região Araguaia do Estado.

Segundo a secretária de Administração da cidade, Evonete Alves Guimarães, ainda ontem o município estaria publicando o decreto de estado de emergência. “Está chovendo muito e intensamente. A exemplo de anos anteriores as estradas estão intransitáveis, com atoleiros e as pontes cobertas pela água”, citou. A expectativa é que a visita da Defesa Civil a Nova Nazaré seja feita na próxima semana.

Em Alta Floresta, boa parte das estradas encontra-se em péssimas condições de trafegabilidade, causando transtornos para os caminhões que fazem o escoamento da produção de soja, leite, gado e demais produtos. A estimativa é de que 30 pontes e 20 bueiros precisam ser recuperados, além das estradas vicinais.

Situação semelhante enfrenta o município de Nova Bandeirantes. Os gestores já fizeram o relatório fotográfico e de diagnóstico dos problemas causados pelas tempestades para emitir o decreto e solicitar a vistoria da Defesa Civil, procedimentos necessários para que o município possa receber ajuda do governo do Estado ou ainda da União.

Conforme o secretário municipal de Administração, Wilton Rodrigues, estradas como a que liga a cidade a Nova Monte Verde (968 km ao norte de Cuiabá) estão com diversos pontos de atoleiros e com pontes que ameaçam cair a qualquer momento. “A rodovia que liga Nova Bandeiras a Apiacás também está intransitável”, afirmou.

Rodrigues relatou ainda que outras cidades da região como Nova Monte Verde, Juruena e Apiacás também se encontram em situação crítica e também devem decretar estado de emergência.

O decreto permite que as administrações façam à contratação emergencial – por tempo determinado – de pessoal para realização dos trabalhos de recuperação, a locação de maquinário e aquisição de material para recuperação dos locais atingidos.

Fonte: Diário de Cuiabá -
JOANICE DE DEUS

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Silval consegue transferir para o Estado a execução do licenciamento ambiental para as obras da BR-174


Silval consegue transferir para o Estado a execução do licenciamento ambiental para as obras da BR-174

Transferência para o Estado agiliza obras entre Castanheira e Colniza

Brasília, DF – O governador Silval Barbosa conseguiu, juntamente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), transferir para o Estado a execução do licenciamento ambiental para obras na BR-174 em território mato-grossense – da divisa de Rondônia ao Amazonas. A notícia foi recebida pelo chefe do Executivo estadual nesta terça-feira (05), em audiência com o presidente do instituto, Volney Zanardi Junior.

Com isso, o Governo do Estado - por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) – poderá dar início ao processo de licenciamento ambiental para a pavimentação entre os municípios de Castanheira e Colniza. O trecho foi incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pela presidenta Dilma Rousseff e caberá ao Estado a execução da obra dentro do Regime Diferenciado de Contratação (RDC).

“Trabalhamos para incluir esse trecho nas obras do PAC e nós conseguimos com o apoio da bancada federal. Saiu no dia 24 de janeiro a transferência obrigatória para o Estado executar o serviço. No Ibama, pedimos a delegação do licenciamento ambiental e hoje o presidente do Ibama nos afirmou que vai preparar a minuta do convênio”, explicou Silval Barbosa.

O governador afirma que a BR- 174 é uma “rodovia estruturante” que tem um papel importante para o desenvolvimento econômico e social da região. “É um povo trabalhador que mora nessa região e, além disso, as terras são muito férteis para a agricultura”, defendeu Silval, lembrando que o trecho incluído no PAC encontrará as obras do MT Integrado, que ligará a BR às cidades de Cotriguaçu e Aripuanã.

Na avaliação do secretário de Transporte e Pavimentação Urbana de Mato Grosso (Setpu/MT), Cinésio de Oliveira, “é um avanço essa delegação ao Estado, uma vez que o Ibama atende o Brasil inteiro”. Quanto às obras do trecho incluído no PAC, Oliveira diz que o Estado já possui o projeto básico da rodovia e “com o licenciamento caminhando junto no final do primeiro semestre deveremos estar em obras da BR-174”, acrescenta.

Para o deputado federal Wellington Fagundes, o ato de delegar ao Estado o licenciamento ambiental para obras na BR-174 em Mato Grosso – não somente o trecho entre Castanheira e Colniza – deve facilitar a execução de obras em outros trechos da rodovia nos próximos anos. “Mato Grosso precisa de logística. O trecho de Juína a Vilhena (RO) também é muito importante, pois a exportação também é possível ser feita por meio de Vilhena”, ressalta o deputado.

O senador Blairo Maggi também acompanhou a audiência.

Fonte: CAROLINE LANHI/Secom-MT

Rio Vermelho transborda e deixa o município de Juruena e outros três da região isolados


Ponte do Rio Vermelho na BR-174 trajeto Castanheira/Juruena
A chuva que atinge o noroeste do estado de Mato Grosso nos últimos dias provocou nesse final de semana o transbordamento do Rio Vermelho, próximo ao município de Castanheira, e deixou a BR-174, a única rodovia de acesso à região interditada.

Nesta segunda feira (04), o presidente da Câmara de Vereadores de Juruena Antonio Maximiniano (Tonho Juremaq) juntamente com o vereador Marcos Palácio estiveram no local vendo de perto o transtorno e dificuldades enfrentados pelos moradores, motoristas e usuários da Rodovia BR-174.

De acordo com vereador Marcos Palácio, a equipe que cuida das estradas está sem óleo diesel, e não tem nada o que fazer, outra equipe que esta em território juruenense só tem 2 caminhões e uma maquina PC que é da prefeitura de Juruena.

Estamos preocupados, pois estamos sem saída para Juína e por conseqüência com direção ao sul do estado e restante do país, agora só nos resta saída via Juara e Alta Floresta onde dependemos das Balsas do Rio Juruena e não sabemos até quando poderemos contar com elas, uma vez que se o nível do rio continuar subindo corremos o risco de ficarmos totalmente ilhados. Uma vez que as saídas de Juruena para os municípios vizinhos de Cotriguaçu e Aripuanã já estão comprometidas desde a semana passada e isso pouco nos interessa já que a região toda depende dos centros médicos de Juína e cidades mais ao sul do estado.


Ponte do Rio Vermelho na MT-183 trajeto Juína/Aripuanã
Para o vereador Marcos Palácio, Já passou da hora do município decretar estado de emergência. Pois somente assim vamos conseguir verbas emergenciais para sanear essa situação caótica enfatiza o vereador. O mesmo ainda destacou estará juntamente com outros vereadores na câmara fazendo uma indicação aos nossos deputados e ao prefeito de Juruena para que tomem as devidas providencias junto ao governo do estado.

O presidente da Câmara, vereador Antonio Maximiniano (Tonho Juremaq) comentou que eles pedem para as autoridades estaduais; deputados, presidente da Assembleia Legislativa do estado, Jose Riva e o governador Silval Barbosa que veja a dificuldades do nosso povo e se possível intercedam junto às autoridades Federais para que em conjunto achem uma solução com relação ao caos das estradas, principalmente no que se refere a BR-174 e a MT-170 as quais estão intrafegáveis.

Tonho Juremaq relatou ainda que as pessoas para chegarem aos seus destinos estão arriscando a própria vida em travessias de barco, como nos vimos hoje no local e as fotos o mostram.

No sentido Juruena a Cotriguaçu o transtorno aumenta, caminhoneiros e usuários esta sofrendo com um atoleiro na proximidade do sitio do senhor Mane Gato e também o rio que transborda e fica difícil a passagem.

Confira as fotos tiradas pelo presidente Câmara de Vereadores de Juruena, Tonho Juremaq e vereador Marcos Palácio, imagens cedidas para o site DN Notícias.

Fonte: Redação DN Noticias

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Maquinários do governo do estado estão se acabando ao relento em pátio de oficina


O Ministério Público de MT, através da Promotoria de Justiça da comarca de Porto dos Gaúchos recebeu no final do ano passado denúncia de que bens públicos, no caso maquinários do governo do estado estariam se deteriorando devido à ação do tempo no pátio de uma oficina em Porto dos Gaúchos.

Segundo informação repassadas pela promotoria de justiça a redação do Porto Noticias, a denúncia partiu de um cidadão que o órgão fez questão de preservar a identidade e não divulgou o nome a imprensa. Em relato feito a promotora Roberta Cheregati Sanches, o denunciante citou que 03 caminhões basculante, 01 caminhão meloso e 01 patrola do Consórcio do Vale do Arinos e do governo do estado estariam ao relento no pátio da oficina, praticamente abandonados e que a cada dia lhe “parecia” que os mesmos estavam sendo escarniados, (desmanchados aos poucos em pedaços), uma vez que aos poucos se via que as máquinas estavam ficando sem as rodas, sendo calçados por tocos. 

Insatisfeito pela situação o denunciante resolveu procurar o Ministério Público para que fosse feita uma averiguação do que estaria de fato acontecendo, pois considera que os bens públicos são patrimônio de todos.

Diante da denúncia a promotora de justiça Roberta Cheregati Sanches solicitou ao senhor Edson de Oliveira, proprietário da empresa Rodoarinos e responsável pela coordenação das máquinas do governo do estado na região para que explicasse o porquê das máquinas estarem abandonadas no pátio da referida oficina.

Em resposta ao pedido da promotoria o proprietário da Rodoarinos disse que as máquinas nada tem a ver com o Consórcio do Vale do Arinos como tinha citado o denunciante, e que as máquinas não estavam abandonadas, mas sim “estacionadas” no pátio da oficina por falta de peças para reposição, uma vez que ainda não tinha sido realizado processo licitatório para compra solicitado junto à secretaria de estado de Transportes e Pavimentação Urbana, e que por isso peças estavam sendo retiradas de umas para serem repostas em outras máquinas que estavam rodando para que os serviços não parassem totalmente.

O Ministério Público requisitou ao delegado de Policia Civil para que tomasse providencias e instaurasse um inquérito para apuração dos fatos e também solicitou a secretaria de estado de Transporte e Pavimentação Urbana medidas para que assegurasse a conservação das máquinas, no entanto tanto o delegado de Policia Civil como a secretaria estadual ainda não deram respostas da solicitação ao Ministério Público. 

A reportagem constatou esta semana que mesmo após a denúncia e tomada de providencias do Ministério Público, nada mudou neste caso e as máquinas continuam ao relento embaixo de sol e chuva no pátio da oficina.

O Ministério Público através da promotora de justiça continua acompanhando o caso.

Fonte: Porto Noticias   




domingo, 3 de fevereiro de 2013

Juruena em estado de alerta por causa da chuva que cai no município e na região

Juruena em estado de alerta por causa da chuva que cai no município e na região
Juruena, cidade distante 870 km de Cuiabá, localizada no noroeste do estado de Mato Grosso, está em estado de alerta.

As fortes chuvas preocupam os motoristas que utilizam a rodovia MT -170. Especialmente os motoristas que circulam pela MT-170 que liga Juruena a Cotriguaçu. Trafegar nesse trecho não tem sido tarefa fácil, os caminhoneiros estão ficando parados e formando longas filas no sentido Juruena a Juína.

Já nas estradas vicinais as fortes chuvas começam a deixar um “rastro” de prejuízo e transtornos para a população. A tendência  é que as estradas comecem a se deteriorarem rapidamente e os riscos das cidades do noroeste do estado de Mato Grosso ficarem isoladas também existe.

Fonte: DN Notícias

Prefeitos do interior de MT lamentam redução em repasses

Prefeitos de Mato Grosso reclamaram à presidente Dilma Rousseff do baixo repasse de verba feito aos municípios devido às isenções concedidas pelo Governo Federal em 2012. Durante o Encontro de Prefeitos em Brasília, os gestores apontaram que com o desfalque as contas municipais podem sofrer colapso e a inadimplência possa tomar conta do Estado.

O presidente interino da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), Flávio Daltro, explica que o pedido de revisão das contas foi apresentado à petista, bem como a solicitação de uma implementação de 1% para os repasses. Atualmente, as cidades já contam com 13 parcelas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que ajudam na contenção de gastos.

“Nós pedimos a revisão, que não tenha cortes. Isso foi discutido, mas o governo ainda não se manifestou. Mas a expectativa é de que haja uma implementação de 1% dos municípios”, explicou. O FPM é calculado, ainda segundo Daltro, conforme os anos anteriores, e por isso a preocupação com a verba destinada as cidades em 2013, uma vez que, em 2012, diversos impostos tiveram cortes e, portanto, destinam uma menor arrecadação.

Atualmente, o FPM é calculado a partir dos valores líquidos arrecadados pela União nos Impostos de Renda e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), na porcentagem de 22,5%. Os valores que são repassados aos municípios são calculados conforme o número populacional, dando um coeficiente diferente para cada região. O menor valor é de 0,6%, para cidades com até 10,181 habitantes e o maior, 4% correspondentes a valores populacionais acima de 156 mil.

O prefeito de Cocalinho, Luiz Henrique do Amaral (PT), reclama que o repasse já é baixo e que caso os valores diminuam, há risco de atraso na folha de pagamento inclusive. “O baixo repasse já dificulta a administração, nós já trabalhamos no limite”, afirmou. Eduardo Peno (PMDB), de Novo Santo Antônio, reitera que com os cortes os municípios não se sustentam. (PV)
Fonte: Diário de Cuiabá

Chiquinho vence eleição da AMM para o próximo biênio.

Com 91 votos, o prefeito de Juscimeira, Chiquinho do Posto (PSD), foi eleito para o comando da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) para o próximo biênio.
Com 91 votos, o prefeito de Juscimeira, Chiquinho do Posto (PSD), foi eleito presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) pelos próximos dois anos. A vitória representa a continuidade da atual administração, sob o presidente “tampão” Flávio Daltro (PSD), que assumiu em substituição a Meraldo Sá (PSD), e fortalece o grupo político do presidente da Assembleia José Riva (PSD).

No discurso da vitória, Chiquinho destacou as prioridades de sua gestão e prometeu tratar todos os prefeitos de forma igualitária, sem olhar a cor partidária. “Vou priorizar a luta pela reforma tributária para melhorar a situação financeira dos municípios, aumentando a arrecadação. Também vou trabalhar pelo fortalecimento do pacto federativo e para reduzir as desigualdades entre as regiões do Estado”.

O adversário na disputa, o prefeito de Alto Paraguai Adair José Alves (PMDB), conquistou 44 votos, sendo que seis prefeitos não compareceram na eleição da manhã desta quinta (31). Dentre os ausentes, dois gestores de cidades-pólo do Estado, Walace Guimarães (PMDB), de Várzea Grande, e Percival Muniz (PPS), de Rondonópolis. Também não votaram os prefeitos de Chapada dos Guimarães, José Neves (PSDB), de Rondolândia, Bett Sabah (PT), de Ribeirãozinho, Marcos (PSD), e de Campo Novo do Parecis, Mauro Walter (PMDB).

Daltro está no comando da instituição desde que Meraldo renunciou à Prefeitura de Acorizal e à AMM para assumir a secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf). A posse está marcada para fevereiro, sendo que hoje o orçamento anual da entidade é de aproximadamente R$ 12 milhões.

Fonte: RDnews/ Gabriela Galvão e Gláucia Colognesi