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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Apenas 22% dos vereadores eleitos em MT têm nível superior

Dos 1.394 vereadores eleitos em Mato Grosso no dia 7 de outubro apenas 22% possuem curso superior completo. O bairro índice de parlamentares com nível universitário é uma das causas apontadas por especialistas para a falta de projetos e propostas consistentes nos municípios, reclamação constante da maioria da população. Na próxima legislatura, 25 das 141 câmaras municipais não terão nenhum vereador que concluiu alguma faculdade e em outras 43 apenas um legislador nestas condições.

De acordo com os dados do sistema do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE), 3% sabem ler e escrever, mas não ingressaram no ensino fundamental. Completaram esta etapa, que vai do 1º ao 9º ano, a antiga 8ª série, 13% e outros 13% deixaram os estudos antes de se formar. Já no ensino médio, o percentual sobe para 39% que completaram os 3 anos e 6% que saíram da escola antes do final. Outros 4% chegaram a iniciar alguma faculdade, mas não concluíram e 1 vereador eleito, do município de Juruena, é declarado analfabeto.

Para o analista político Alfredo da Mota Menezes, o percentual é um puro reflexo da sociedade brasileira. "Diria até que a média é superior a do eleitor em geral". Ele concorda que o fato de ter mais conhecimento, do ponto de vista da educação formal, ajuda o legislador a compreender, por exemplo, qual é a competência da União, do Estado e dos municípios. "Não me lembro de um bom projeto de lei criado pelos vereadores de Cuiabá nos últimos anos".

A falta de conhecimento, aliado a mudanças iniciadas na década de 90 fizeram com que o vereador perdesse seu espaço de atuação, baseado no tripé legislar, fiscalizar e servir a população. "Hoje, em todas as esferas, grande parte das leis e proposições parte dos prefeitos, governadores ou da presidência e o vereador deixou o plenário para ganhar o gabinete".

Uma alternativa seria o assessoramento, por parte dos partidos, aos vereadores com pouco conhecimento sobre os temas da cidade e a legislação. "Em tese, era isso o que deveria ocorrer, mas nem sempre ocorre".

Sem conhecimento e assessoramento e com pouca força ideológica, os vereadores acabam buscando a base governista para conseguir algum tipo de benefício, deixando para trás o interesse dos eleitores. É o que destaca o sociólogo Naldson Ramos. "Este é, para mim, o problema maior do atual perfil dos legisladores do Brasil, até porque não acredito que exista alguma relação causa/efeito entre a escolaridade e o baixo nível de representação".

Cuiabá é o município com o maior percentual de vereadores com nível superior, 72% ou 18 dos 25 eleitos. Em segundo lugar está o município de Pontal do Araguaia, com 67% e em terceiro Campinápolis e Cáceres, ambas com 64%. Entre as maiores cidades, Várzea Grande tem 33%, Rondonópolis 52%, Sinop 47%, mesmo percentual de Barra do Garças, enquanto que Alta Floresta terá apenas 18%.

Fonte: A Gazeta

Serys anuncia saída do PT e declara voto em Mendes


"Busquei o diálogo, mas fui humilhada. Saio agora para não dizerem depois que fui oportunista"

A três dias da eleição que irá definir quem será o próximo prefeito de Cuiabá e se dizendo menosprezada pela direção estadual do PT, a ex-senadora Serys Slhessarenko anunciou sua desfiliação do Partido dos Trabalhadores, do qual fez parte por 23 anos.


Serys ainda declarou que irá votar em Mauro Mendes (PSB), adversário de Lúdio Cabral (PT) na disputa para o cargo de prefeito.


"Tentei até agora [ficar no partido]. Aguentei até onde pude. Busquei o diálogo, mas fui humilhada, deixada de lado. Saio agora para não dizerem depois que fui oportunista. Não dá mais, infelizmente”, afirmou Serys, visivelmente emocionada, em entrevista. Sua saída ocorre um dia depois da visita do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a Cuiabá.


Na semana passada, após a desfiliação de 200 membros do PT em Cuiabá, Serys chegou a anunciar que não sairia da legenda.


Ela disse que, nesse momento, irá ficar independente, mas não descartou a possibilidade de apoiar Mauro publicamente. “Se ele vier conversar, irei”.


A equipe de marketing do empresário esteve presente durante toda a coletiva de imprensa concedida pela ex-senadora, no Plenarinho da Câmara dos Vereadores.


Serys afirmou que as relações com a direção estadual do PT ficaram mais estremecidas após ter a sua candidatura à reeleição ao senado em 2010 minada, devido a divergências com o grupo liderado pelo deputado estadual Alexandre César e pelo ex-deputado Carlos Abicalil.


“Não me deixaram ser candidata. Fui a primeira senadora da história de Mato Grosso, presidi o Congresso por mais de um mês, durante a campanha de Dilma Rousseff à Presidência, fui eleita a oitava melhor senadora, dentre um grupo de 81 senadores. Terminei o meu mandato muito bem avaliada e, mesmo assim, não tive o direito de ser candidata”, desabafou.


Na ocasião, o PT estadual decidiu pela candidatura de Carlos Abicalil, que acabou derrotado.


Campanha de Lúdio


Serys informou que sempre teve uma boa relação com Lúdio, apesar de ele fazer parte do grupo de Abicalil e Alexandre.


A ex-senadora contou que, em meados de agosto, recebeu um telefonema de Lúdio, sendo convidada pelo vereador para participar da campanha dele a prefeito.


“Disse que estava disposta a participar, mas que antes precisaria conversar com Abicalil e Alexandre César, pois achava que deveríamos resolver algumas diferenças. O Lúdio concordou, disse que também não gostava do racha e avisou que voltaria a me ligar. Estou esperando a ligação até hoje”, afirmou.


A ex-senadora, porém, acredita que a sua saída não enfraquecerá a campanha do petista. "Já está muito em cima. As pessoas já se decidiram", minimizou.



Ela contou que, desde 1996, é hostilizada por uma parte do PT.


“Naquele ano, trouxeram o Delúbio Soares [ex-tesoureiro do PT e réu no processo do Mensalão] para votar, durante uma convenção, contra a minha candidatura à Prefeitura de Cuiabá. Não fui a escolhida justamente por um voto”, disse.


Em 2006, a ex-senadora afirmou que o grupo de Abicalil e Alexandre “armou” contra ela, tentando associá-la ao escândalo da “Máfia das Ambulâncias”.


“O partido me isolou completamente. Isso é discriminação. Não me deixaram participar da campanha do Lúdio. O PT em Mato Grosso não gosta de mulher na política”, disparou.


Questionada se a afirmação de machismo no grupo de Lúdio teria alguma relação com o episódio do “beijo”, potencializado pela campanha do PT para insinuar que Mendes “desrespeita as mulheres”, Serys se esquivou. “Aquilo foi uma brincadeira”, afirmou.


Serys se filiou ao PT em 1989. Deputada estadual por três mandatos, a ex-senadora foi uma das principais figuras do partido.


Nestas eleições, ela atuou mais no interior do Estado, pedindo votos para candidatos do PT.


Em Cuiabá, ela chegou a aparecer nas inserções na TV do sindicalista Arilson da Silva, um dos 25 vereadores eleitos para a Câmara.


"O Partido me isolou completamente.

Isso é discriminação.

Não me deixaram participar da campanha do Lúdio.

O PT em Mato Grosso não gosta de mulher na política"

 
 
Fonte: HELSON FRANÇA/ DA REDAÇÃO   

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Juína ganha emissora de rádio que chega em toda a região noroeste


Foto: Divulgação

Já esta no ar há mais de dois meses, a Rádio BAND FM, na freqüência 95.9. Considerada uma das melhores emissoras do país, a BAND leva ao ar diariamente uma programação eclética, com o melhor da música brasileira, prêmios e entretenimento de verdade.

Além da programação nacional, locutores juinenses fazem a festa com os ouvintes. De segunda a sexta, a partir das 8 da manhã, Júnior Lupis comanda ‘Manhã Show’. A partir das 12 horas, Rodrigo Bala apresenta ‘Toca Todas’, deixando sua tarde em alto astral.

O mais novo programa da emissora estreia neste sábado (27) a partir das 8 da manhã na apresentação de Ivan Pereira e Cleber Batista. A dupla promete fazer um programa diferente, com muita música, prêmios, brincadeiras e a participação do ouvinte.

Audiência:
A emissora chega a todos os municípios da região com o transmissor de 3 mil watts de potência, promovendo assim a divulgação de todo o noroeste. Para maiores informações e participações: 3566-5078.

Breve transmissão ao vivo no JNMT.

Fonte: JNMT

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Noroeste poderá ganhar 03 novos municípios: Guariba, Nova União e Conselvan


Imagem Ilustrativa
 Mato Grosso já confirmou a presença do presidente da Associação Mato-grossense das Áreas Emancipandas e Anexandas - AMAEA, Nelson Salim, no próximo dia 30, em Brasília, para acompanhar a votação do projeto de lei que regulamenta a Emenda Constitucional - EC 15/96 - devolvendo para os Estados autonomia para legislar sobre a criação de novos municípios. Essa proposta foi amplamente debatida em 2011, inclusive, com representantes da Casa Civil da Presidência da República. A associação em Mato Grosso foi criada há pouco mais de um ano para acompanhar de perto a tramitação dessa proposta que se arrasta há anos.

Conforme Nelson Salim, dos 56 processos que aguardam parecer pela emancipação, 20 deles são distritos mato-grossenses que reúnem condições favoráveis para serem emancipados. São eles: União do Norte, de Peixoto de Azevedo; Paranorte, de Juara; Boa Esperança do Norte, de Nova Ubitarã/Sorriso; Brianorte, de Nova Maringá; Salto da Alegria, de Paranatinga; Capão Verde, de Alto Paraguai; Nova Fronteira, de Tabaporã; Nova Floresta, de Porto Alegre do Norte; Guariba, de Colniza; Nova União, de Cotriguaçu; Santa Clara do Monte Cristo, de Vila Bela; Rio Xingu, de Querência; Espigão do Leste, São Félix do Araguaia; Novo Paraíso, de Ribeirão Cascalheira;  Cardoso do Oeste, de Porto Esperidião; Santo Antônio da Fontoura, de São José do Xingu; Ouro Branco do Sul, de Itiquira; Conselvan, de Aripuanã; Japuranã, de Nova Bandeirantes; Veranópolis, de Confresa.

Para a votação está prevista a participação de várias delegações e movimentos emancipalistas de diversos estados. A mobilização está sendo feita pela União Brasileira em Defesa das Emancipações - UBDE, com a participação dos presidentes das associações que defendem a iniciativa.

Com atuação municipalista, o presidente da Assembleia da Legislativa, deputado José Riva (PSD), idealizador da AMAEA, garante que a emancipação contribui sobremaneira para o desenvolvimento das comunidades. "Todos os municípios criados registraram avanços. Por isso, criamos a associação para somar forças com o movimento nacional, para que os estados voltem a ter autonomia na criação de municípios", lembra Riva.

Com grande área territorial, além de Mato Grosso, a Amazônia é um dos estados mais penalizados pela omissão do Congresso Nacional que não prioriza a votação dessa matéria. Além de audiências públicas realizadas em Mato Grosso pela Assembleia Legislativa, o presidente Riva já esteve em Brasília para pedir celeridade na votação. Para ele é medíocre pensar que emancipar é dividir a pobreza. "É o pensamento de quem não conhece a realidade, pois emancipar é aproximar o cidadão do Poder Público, e oferecer a eles os serviços essenciais".


A Gazeta

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Os 14 maus hábitos que podem custar seu emprego

Seja em nome da preguiça ou do bem estar, todos os profissionais têm maus hábitos. Pode ser que você tenha dias em que as fofocas ou redes sociais estejam mais interessantes que seu trabalho ou que você pense tanto em voltar para sua cama que a desatenção fale mais alto. De vez em quando isso é normal, mas quando eles fazem parte do cotidiano talvez você tenha que tomar mais cuidado pois seu trabalho pode estar em jogo.

“Um único hábito ruim não é provável que você seja demitido imediatamente, mas o efeito acumulativo ao longo do tempo pode”, adverte a diretora da University of Texas e autora do livro “You Majored in What? Mapping Your Path from Chaos to Career”, Katherine Brooks. Além disso, acrescenta, as pessoas podem notar um mau hábito e isso levará a procurarem outras falhas ou problemas com você. Outro mau que é o isolamento ocasionado por mentiras e fofocas, que pode afetar toda sua carreira na empresa, desde sua avaliação de desempenho até seu ciclo de amizades.

Para o fundador e presidente-executivo da TalentZoo, Rick Myers, o mais notável é que a maioria dos profissionais não percebe que está cultivando esses hábitos. “Um dos melhores conselhos para se dar a alguém que quer subir na empresa é tornar-se mais autocrítico e ter certeza que eles estão cultivando hábitos que serão valorizados pela instituição”, reforça Myers.

Para testar sua auto-crítica, a Forbes listou os 14 maus hábitos que acompanham os profissionais e que podem colocar em risco seus empregos. Será que você se identifica com algum deles?

1. Procrastinação
“Esse hábito pode seriamente prejudicá-lo em um ambiente corporativo. Se você é daquelas pessoas que acreditam fazer o melhor trabalho no último minuto e adiar os projetos e atividade por horas ou dias antes de serem entregues, você não está ciente do impacto que esse hábito está sobrecarregando seus colegas de trabalho”, alerta Brooks.

O raciocínio é simples, se sua corrida contra o tempo (no último instante) exige que os outros também trabalhem no mesmo rítmo, você provavelmente os deixará furiosos e será o primeiro culpado quando algo der errado.

2. Mentira
Isso não significa apenas inventar histórias, mas roubar ideias dos colegas, inventar desculpas por chegar atrasado, não entregar uma tarefa, abusar das despesas e cartões de crédito da empresa, usurpar de realizações de uma equipe (não apenas suas) ou outras desonestidades. “O camiho certo para acabar com a carreira de vez é ter o hábito de incobrir a verdade por mentiras pequenas ou grandes” diz a psicóloga e Ph.D., Ann Kaiser Stearns.

3. Negatividade
Se lamentar, reclamar da vida (e dos outros) ou fofocar são péssimos hábitos que devem ser combatidos diariamente. “Todos estes levam ao mesmo resultado final: você se torna uma dor de cabeça para o seu chefe”, diz a presidente da TalentZoo, Amy Hoover. “Seu chefe é responsável por garantir que suas equipes estejam unidas e positivas. Os profissionais negativos são apontados como um “câncer” pela administração superior por uma boa razão: eles acabam contaminando todos os outros”, ressalta.

4. Atraso
Se diariamente você perde o horário, é possível que você esteja passando ao seu superior um descuido com a empresa, afirmou a consultora de negócios e carreira, Roxanne Peplow. “Então, ser pontual ou até chegar uns minutinhos mais cedo mostra que você é comprometido e que se preocupa com seu trabalho e o tempo de outras pessoas, também”.

5. E-mail corporativo
O tópico envolve os hábitos errados que os profissionais fazem no e-mail. Não respondem e-mails dos chefes e colegas de trabalho ou, se respondem, escrevem errado e com informalidade. “Você pode sair como rude ou inapropriado aos olhos de outros empregados e líderes”, afirma Brooks. Se você também demora para responder os e-mails ou até lê-los, você pode perder coisas importantes, como reuniões de última hora ou algum comunicado.

6. Vício em mídias sociais
Outro hábito que deixa o profissional mais perto da demissão é ser viciado em redes sociais. “Se você diz que entrar no Facebook umas 20 vezes por dia não interfere no seu trabalho, você está mentindo. Algumas empresas têm até tomado medidas de monitoramento ou bloqueio do uso das mídias sociais. Então, cuidado: passar muito tempo on-line pode lhe custar seu emprego”, ressalta Ann.

7. Linguagem corporal
Você revira os olhos com frequência? Você tem um aperto de mão fraco? Evita fazer contato visual? Esses hábitos podem assassinar, de vez, com sua carreira. “As pessoas devem entender que as ações falam mais alto que as palavras e a maioria da nossa comunicação é feita por sinais não-verbais”, diz Peplow.
Colaboradores, gerentes ou clientes podem entender alguns de seus hábitos não-verbais como uma ofensa ou sem profissionalismo.

8. Desatenção
Se você sempre está no “mundo da lua”, pode deixar de avaliar a cultura do local de trabalho e se tornar ineficiente e limitado para seus colegas e chefes. “Não observar e entender a cultura da sua empresa leva a não se encaixar nela e isso pode criar uma diferença entre você e seus colegas”, observa Brooks.

9. Gramática pobre
Para Peplow, uma pessoa que abusa de gírias, não entende a liguagem formal e, constantemente, comete erros gramaticas é vista como ignorante. Lembre-se que você não está em casa ou reunido com seus amigos.

10. Síndrome do “lobo solitário”
Quem pensa que fazer social é errado e soa como falsidade, leve em consideração que você precisa saber se relacionar e ser sociável para continuar no seu emprego. “Embora a independência é boa em algumas situações ou quando a concentração é necessária, geralmente as pessoas precisam saber se comunicar se fazem parte de uma equipe de trabalho. Se você não é visto como um bom jogador, não terá apoio dos seus colegas quando surgirem problemas”, revela Brooks.

11. Birra
Se você perde a paciência facilmente com as pessoas ou situações e passa o resto do dia com o famoso “bico”, presume-se que você não é capaz de trabalhar sob pressão ou lidar com responsabilidade, observa Peplow. “Pratique técnicas de redução de estresse, como a meditação ou exercícios físicos e de respiração. Também, nunca traga problemas pessoais ao trabalho”.

12. Ineficiência
Esse não é um hábito, mas uma consequência de vários péssimos hábitos, como a desorganização, perda de tempo e falar muito. Todos eles podem ajudar a torná-lo um trabalhador incapaz de acabar ou realizar as próprias tarefas. “Você pode não se dar conta, mais muitos dos seus colegas estão lá para trabalhar e não para socializar. Eles podem não ser rudes com você, mas será por educação. Limite suas conversas a tempos espaçados, mantenha sua mesa organizada e não gaste tempo com tarefas não relacionadas com seu trabalho”, diz Hoover.

13. Falar sem pensar
Tente pensar antes de falar e não ao contrário. Você pode falar muitos assuntos inapropriados para um ambiente de trabalho, como os pessoais. Isso poderá prejudicar sua imagem e te deixar menos confiável.

14. Falta de educação
“As coisas mais importantes são o que nós aprendemos quando éramos pequenos”, lembra Peplow. Quando você pedir algo, diga “por favor” e logo depois agradeça. Quando se ausentar, peça “licença”. Se você não conhece alguém, se apresente. Peça perdão quando interromper alguém. “Boas maneiras são importantes e, acima de tudo, se você não tem algo bom a dizer, apenas não diga nada”.

Fonte: Luiza Veronesi | do InfoMoney   

Beth enfrenta eleição mais apertada de MT e vence com 3 votos de frente



Beth Sabah (PT), prefeita eleita de Rondolândia com 1.061

Enquanto Josair Jeremias Lopes (PSD), de Dom Aquino, e Maia Neto (PR), de Alto Araguaia, foram proporcionalmente os campeões de voto de todos os 140 prefeitos eleitos e/ou reeleitos em 7 de outubro, com 80% dos votos válidos - confira mais detalhes aqui -, outros passaram sufoco para conquistar cadeira de chefe de Executivo.

A petista Beth Sabah, por exemplo, venceu em Rondolândia (a 1.100 km de Cuiabá), cravada no extremo norte e na divisa com Rondônia, por apenas 3 votos de frente. Paraibana de Campina Grande, servidora pública do municipio e com respaldo da cúpula do PT, inclusive com depoimento de apoio de ministros do governo Dilma Rousseff, Beth conquistou 1.061 votos (50% dos válidos).

Aos 34 anos, ele vai administrar um município que tem mais ligação com o vizinho, tanto que, para se deslocar, por terra, a qualquer outra cidade mato-grossense, é preciso seguir trajeto por solo rondoniense, passando por Ji-Paraná ou Cacoal e Ministro Andreaza. O agricultor Agnaldo Rodrigues (PP) obteve 1.058 votos (49,9% dos válidos). Beth e Agnaldo disputaram voto a voto. Tiveram que esperar até a contagem do último para se ter segurança de quem fora o vencedor. Compareceram 2.211 eleitores (78,8%). Destes, 13 votaram em branco e 79 anularam o voto.

O segundo prefeito do Estado a ganhar com pequena diferença foi Milton Toniazzo (DEM), de Terra Nova do Norte. Ele teve dois adversários e conquistou o mandato com 2.293 votos (34,1%), enquanto Valter Kuhn (PT) chegou a 2.264 (33,7%). O terceiro colocado, Adair Pereira dos Santos (PSD), também registrou bom desempenho nas urnas, chegando a 2.153 votos (32%). No município com menos de 15 mil habitantes, Toniazzo ganhou com 29 votos de frente, enquanto a diferença entre o segundo e o terceiro foi de 111 votos.

O democrata Natanael Casavechia, de São José do Rio Claro, entrou nas estatísticas como o terceiro eleito de Mato Grosso com a diferença mais "apertada". Numa disputa envolvendo 4 candidaturas, ele teve 3.192 (37,8%), 33 votos a mais em relação à peemedebista Marisa Gasques, que registrou 3.159 (37,4%). Em Diamantino, Juviano Lincoln (PSD) venceu os três concorrentes com 49 votos a mais em relação a Darcy Capistrano (PDT), que foi hospitalizado em Cuiabá na véspera da eleição e veio a falecer neste sábado. Mesmo em coma no hospital, Darcy obteve 3.871 votos (33,4% dos válidos). Lincoln saiu vitorioso com 3.920 (33,8%).

Fonte: Romilson Dourado