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domingo, 17 de junho de 2012

Trabalho de Cooperativa de Juruena é apresentado na Praça da Sociobiodiversidade

Entre os exemplos de sucesso que serão apresentados na Rio+20, está o trabalho desenvolvido pela Cooperativa dos Agricultores do Vale do Amanhecer (Coopavam), de Juruena, município localizado a 880 quilômetros de Cuiabá, na região Noroeste de Mato Grosso.
 
 
Fundado na relação entre o associativismo, a preservação ambiental e a geração de renda, a cooperativa atua no beneficiamento de Castanha e é reconhecida internacionalmente por apoiar as comunidades locais com sustentabilidade e por levar desenvolvimento aos cooperados, conservando a floresta amazônica e ainda fornecendo alimentação saudável para a população da região.
 
 
A ação conta com a parceria da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), no fomento à iniciativa. Um termo de cooperação técnica, firmado entre a Sema, a indústria de artefatos de madeira Rohden Indústria Lígnea Ltda, Cooperativa dos Agricultores do Vale do Amanhecer (Coopavam) e a Associação de Desenvolvimento Rural de Juruena (Adejur), apoia a produção e comercialização de produtos florestais não-madeireiros.
 
 
O assentamento localizado no município de Juruena abriga 177 agricultores. Considerado modelo, está em processo de obtenção de regularização fundiária e ambiental com recuperação das áreas degradadas; aproveitamento da madeira desvitalizada em pastos e roçados e a coleta e processamento da castanha-do-Brasil.
 
 
A analista de Meio Ambiente da Coordenadoria de Ecossistemas da Superintendência de Biodiversidade da Sema, Eulinda de Campos Lopes, acompanha o projeto. “A iniciativa faz parte das políticas de redução do desmatamento e de incentivo à produção sustentável e estruturação das cadeias dos produtos da sociobiodiversidade, que vem sendo implementada pelo Governo do Estado por meio da Sema”.
 
 
Segundo ela, essas ações têm proporcionado reflexos positivos no cenário atual do extrativismo, considerado como uma atividade prioritária para o desenvolvimento sustentável do Estado.
 
 
“O reconhecimento da importância de manter e valorizar a floresta enquanto absorvedora dos gases de efeito estufa, aliado à crescente conscientização mundial da necessidade de se investir em um modelo de desenvolvimento mais sustentável têm resultado em cada vez mais visibilidade das populações extrativistas, dentro e fora do país”, avaliou Eulinda Lopes.
 
 
Também estarão apresentando os resultados de iniciativas semelhantes as associações envolvidas com o projeto Reflorestamento Econômico, Consorciado Adensado (Reca), da Associação dos Pequenos Agrossilvicultores de Rondônia (RO), e a Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre) .
 
 
Cada uma mostrará em sua área de atuação que é possível agregar valor e renda às atividades que não agridem o meio ambiente e mantém o homem do campo em sua comunidade, extraindo da natureza exatamente o que ela pode dar. “A nossa participação servirá para que as pessoas do mundo inteiro conheçam a nossa experiência que une geração de renda com conservação ambiental e ganho social”, revela Lucinéia Machado, gestora da Coopavam.
 
 
COOPAVAM- A Cooperativa dos Agricultores do Vale do Amanhecer (Coopavam), de Juruena (MT), que estará na Praça da Sociobiodiversidade, dentro da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), foi premiada pela 4ª edição dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM-ONU) com a prática: Amazônia Viva: plantando e colhendo frutos para um mundo melhor.
 
 
Também conhecidos como "Oito Jeitos de Mudar o Mundo“, os ODM-ONU são um conjunto de metas pactuadas pelos governos dos 193 Estados Membros da ONU com a finalidade de tornar o mundo um lugar mais justo, solidário e melhor para se viver.
 
 
O compromisso foi firmado em setembro de 2000, durante a Cúpula do Milênio. Após analisar os maiores problemas globais, o membros da ONU estabeleceram um conjunto de oito macro objetivos, voltados para as áreas de saúde, renda, educação e sustentabilidade, a serem alcançados pelas nações até 2015.
 
 
Dos oito objetivos pactuados pelos Estados Membros da ONU, a Coopavam atingiu quatro, erradicação da extrema pobreza e a fome; promoção da igualdade entre os sexos e a autonomia de mulheres; garantia da sustentabilidade ambiental; estabelecimento de parcerias para o desenvolvimento.
 
 
Saiba mais sobre os “Oito Jeitos de Mudar o Mundo” no link
 
Fonte: 24 Horas News   

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